"Memórias Brancas", Instalaçao site-specific / 2016
Obra apresentada na exposição coletiva "Qualquer semelhança é mera coincidência", no Museu Histórico Prudente de Moraes. Todas as obras da mostra estavam em diálogo com o conceito de História e foram criadas a partir do acervo do museu e de ícones ligados a cidade.
Esta instalação é composta por uma mesa, cadeira e objetos de uso comum de escritórios: canetas, porta-canetas, relógio, um caderno de notas, porta-retratos e fotografia sobre caixa de vidro. Na parede, acima da mesa, estão 02 quadros de espelhos emoldurados e cobertos com adesivos de recorte com texto. Móveis e objetos são todos brancos
Do relógio, os ponteiros foram retirados e no porta-retratos há um espelho no lugar
do retrato. Canetas e lápis brancos estão a disposição do público para o registro de suas histórias no caderno branco sobre a mesa. O único objeto não manipulável é a fotografia pixelada de uma multidão que
está protegida por uma caixa de vidro.
A instalação propõe a exploração do sentido de desaparecimento
das experiências comuns e pessoais na construção da história.
Memórias Brancas são lembranças do esquecível, do silêncio
daquilo que não se registra e dos registros que não tem
visibilidade. No espelho da memória o tempo presente se esvai, o tempo
passado se reinventa. E o futuro? Repetição?Memórias brancas desaparecem, mas a História preserva, organiza, elege e congela momentos, construindo nossas memórias.
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